Sem poesia
não pretendo gastar teu nome
com os óbvios trocadilhos
que ele permite
nem quero tanto um poema
inteligente e sensível
prefiro eu na porta dum bar
ou dum cinema
ou da tua casa
ou parado em qualquer esquina
e então quero ouvir tua voz
perguntando
"tá tudo bem?"
não por hábito
mas pra saber se tá tudo bem
e com alguma bobagem
por mim pronunciada
eu veria nascer
no canto da tua boca
um risinho sincero.
com os óbvios trocadilhos
que ele permite
nem quero tanto um poema
inteligente e sensível
prefiro eu na porta dum bar
ou dum cinema
ou da tua casa
ou parado em qualquer esquina
e então quero ouvir tua voz
perguntando
por mim