A terrível ditadura cubana.
Fuzilamentos em Cuba e Beira Mar
Nei Srouleivich, 17 de maio de 2003
(...) A revista Veja da semana passada afirma, numa matéria assinada por Mário Sabino, dedicada a Cuba, que mais parece um editorial, que desde o triunfo da Revolução, em 1959, foram fuziladas 18 mil pessoas. Fidel Castro e sua "tchurma" estão no poder há 43 anos. Se multiplicarmos por 365, é igual a 15.695 dias, ou seja: 1,14 fuzilamentos por dia. Ninguém no mundo ficou sabendo desta carnificina cubana? Somente a bem informada Veja? Essa matéria é um desrespeito e uma manipulação da revista, achando que seu leitor é burro.
Em 1988 a Comissão de Direitos Humanos, com sede em Genebra, deslocou-se para Cuba, por solicitação de Fidel Castro, que havia sido acusado, pelos norte-americanos, de matar e torturar presos comuns e políticos. Conclusão da comissão que passou 30 dias na Ilha: "Não existem presos políticos em Cuba, jamais houve tortura em presos comuns e, desde 1965, não houve um só fuzilamento na Ilha". Os únicos fuzilamentos até aquela data eram dos que foram punidos pelos tribunais Revolucionários, que funcionaram de 1959 a 1965 e que mandou para o paredão 204 torturadores e assassinos, tipo Elias Maluco, que serviam aos fins diabólicos do ditador Fulgêncio Batista.
Em 1989, depois de um julgamento que comoveu a nação, o General Ochoa e o Coronel de La Guardiã foram fuzilados pelo crime de alta traição à Pátria, por estarem auxiliando o narcotráfico e recebendo milhares de dólares das organizações organizadas por Pablo Escobar. Portanto, 24 anos depois dos tribunais revolucionários. E agora, em abril passado, os três terroristas que tentavam seqüestrar um barco com 40 passageiros, inclusive com turistas estrangeiros: 204+2+3= 209, que para 18.000 faltam 17.791 corpos...
É preciso informar sem "parti-pris". A Veja não é mais uma revista para se respeitar. Nossa imprensa tradicional, também, sobre o assunto, é bastante facciosa. Pode-se até recriminar a Ilha, como se fosse uma grande amante, que desperta paixão e ódio. Uns abrem mão de seus defeitos e do seu amor, para que ela seja livre. Outros criticam-na, fechando os olhos, para se satisfazerem e se isolarem do mundo. São como Casablanca e Cidadão Cane. Ou ainda, sonham transformar a Ilha numa Pearl Harbour ou numa Bagdá...
Os que a querem condenar, pelos três recentes e, certamente, definitivos e últimos fuzilamentos de sua história, que o façam; porém, mantendo a imparcialidade de informar com honestidade. Sem mentir jamais.
Nei Srouleivich, 17 de maio de 2003
(...) A revista Veja da semana passada afirma, numa matéria assinada por Mário Sabino, dedicada a Cuba, que mais parece um editorial, que desde o triunfo da Revolução, em 1959, foram fuziladas 18 mil pessoas. Fidel Castro e sua "tchurma" estão no poder há 43 anos. Se multiplicarmos por 365, é igual a 15.695 dias, ou seja: 1,14 fuzilamentos por dia. Ninguém no mundo ficou sabendo desta carnificina cubana? Somente a bem informada Veja? Essa matéria é um desrespeito e uma manipulação da revista, achando que seu leitor é burro.
Em 1988 a Comissão de Direitos Humanos, com sede em Genebra, deslocou-se para Cuba, por solicitação de Fidel Castro, que havia sido acusado, pelos norte-americanos, de matar e torturar presos comuns e políticos. Conclusão da comissão que passou 30 dias na Ilha: "Não existem presos políticos em Cuba, jamais houve tortura em presos comuns e, desde 1965, não houve um só fuzilamento na Ilha". Os únicos fuzilamentos até aquela data eram dos que foram punidos pelos tribunais Revolucionários, que funcionaram de 1959 a 1965 e que mandou para o paredão 204 torturadores e assassinos, tipo Elias Maluco, que serviam aos fins diabólicos do ditador Fulgêncio Batista.
Em 1989, depois de um julgamento que comoveu a nação, o General Ochoa e o Coronel de La Guardiã foram fuzilados pelo crime de alta traição à Pátria, por estarem auxiliando o narcotráfico e recebendo milhares de dólares das organizações organizadas por Pablo Escobar. Portanto, 24 anos depois dos tribunais revolucionários. E agora, em abril passado, os três terroristas que tentavam seqüestrar um barco com 40 passageiros, inclusive com turistas estrangeiros: 204+2+3= 209, que para 18.000 faltam 17.791 corpos...
É preciso informar sem "parti-pris". A Veja não é mais uma revista para se respeitar. Nossa imprensa tradicional, também, sobre o assunto, é bastante facciosa. Pode-se até recriminar a Ilha, como se fosse uma grande amante, que desperta paixão e ódio. Uns abrem mão de seus defeitos e do seu amor, para que ela seja livre. Outros criticam-na, fechando os olhos, para se satisfazerem e se isolarem do mundo. São como Casablanca e Cidadão Cane. Ou ainda, sonham transformar a Ilha numa Pearl Harbour ou numa Bagdá...
Os que a querem condenar, pelos três recentes e, certamente, definitivos e últimos fuzilamentos de sua história, que o façam; porém, mantendo a imparcialidade de informar com honestidade. Sem mentir jamais.