Telefonema
Olha, minha amiga, não tou te ligando pra perguntar como tu tá ou pra dizer que tou com saudade. Tudo é sempre tão igual e bem conheces a falta que tu me faz. Vou te descrever o que tou vendo por aqui: Há uma rua de paralelepípedos escuros e as árvores quase formam um túnel. Elas estão verdes, é outono. Se primavera fosse taria tudo roxo, quiçá até os paralelepípedos. O céu tá azul. Bem azul. Azulíssimo. E o sol envia seus belamente inclinados ou inclinadamente belos raios até as folhas da árvores e às paredes dos prédios, deixando tudo tão, tão bonito. 15 graus em Porto Alegre.
Pode ficar sossegado. Não contarei a ela. Afinal, sequer a conheço.
Eu ia adorar ver tudo roxo.
Se um dia acontecer, tire uma foto e me mande!
Beijos tchuco tchuquíssimo
Puf!
nem tenho seu telefone.
Mas se eu tivesse ia ligar e falar para sua mãe fazer um café bem forte que eu estou chegando. (bom se fosse)
Eu ia te dizer que ao contrário daí, aqui amanhece cinza, fica um tom de azul claro e cinza de novo, temperamental demás essa cidade.
As ruas daqui andam saudosas dos ses passos e de suas conversas.
E eu acabei de comer um brigadeiro.
deixei um pedaço para você.
Afinal de contas, mereces um pedaço.
=)
"Mas há a vida
que é pra ser
intensamente vivida
Há o amor
Que teim que ser vivido
até a última gota
sem nehum medo.
Nâo mata"
Clarice Lispector"
Hola, amigo, no te estoy llamando para preguntarte cómo estás, ni para decirte que te extraño, porque nunca nos hemos encontrado.Voy a describirte lo que veo por aquí este domingo de tarde.Llueve .Hoy no vamos al campo.Es día de lectura y contemplaciones.Mi casa es antigua y desde la ventana del altillo se ven las torres de la vieja iglesia.Miro como se limpian las hojas verdes de la palmera del jardín vecino, como corre el agua por los canales de los techos y cae hacia los patios desiertos.Miro este sol instantáneo y débil, un bello arco iris que sale de las torres y muere ente los cerros cercanos.Leo los poemas de Juan Ramón Jiménez ,un dulce poeta español , casi tan viejo y olvidado como el pueblo en que vivo.
Minas, Uruguay, 12 grados, cielo parcialmente nublado.
=)
(sí, eso es una sonrisa)
qué sonrisa más linda!!!!!!
espero que hayas notado que mi pasaje poético tenía como fin aclarar que nunca hubo un romance entre nos, ja, ja.
Me he transformado en una suegra virtual, no?
te felicito, parece que Candela alumbra tu vida de nuevo, lo mereces.-
tengo la esperanza de reivindicarme en este blog, ja, ja
un abrazo matero
Pois então, eu vou te contar que eu fiz uma viagem.
Uma que deveria ter sido feita há muito tempo, mas como dizem os antigos, tudo tem seu tempo certo.
Os acontecimentos vêm a hora que bem entendem, eles não te escutam e nem fazem parte de você.
Pois então, fui para uma cidade belíssima e ao mesmo tempo, estranha (não que as duas coisas não possam estar juntas em harmonia), aliás o estranho é belo por demais.
Voltando, esta cidade, tem uma barraca de frutas e verduras praticamente em cada esquina, e o mais estranho: ficam até de madrugada aberta. Mais estranho ainda: quase ninguém faz compras, no entanto, elas continuam lá.
Esta cidade também tem um café, um dos mais belos e poéticos que já vi, o qual você certamente tem a vontade de ir praticamente todos os dias, só para ter aquela vista linda que faz você suspirar e falar para esta tal cidade: como tu és bela.
E tem aquele fim de tarde, que tem um cheiro que te inebria, que vai caindo e trazendo a noite como um suave abraço.
Na noite você pode ter a sorte de ganhar a cidade só para você, todas as ruas com seus belíssimos prédios assoprando em seu cabelo, beijando sua nuca, dizendo: que bom que você aqui.
Enfim, uma cidade de alma, de cor, de feitos.
Quase sem defeitos, esta que eu conheci.