Minha casa velha no meio da planície, perdida em estações de frio nebuloso e cercada por dois mares, um doce outro salgado, cidade forjada em guerras e pazes por maos de todas as cores, Minha terra, província, tribo, meu pago de barro de pedra de pão, acossado pelo vento do Sul do Sul, Meu abraço mais forte meu gozo meu choro meu riso meu ventre meu eco meu silêncio gosto quente verde nos lábios do meu sotaque que é bandeira hasteada hasta la muerte, Minha milonga noturna, meus vô tocando tango meu ponto de partida e de chegada e pra sempre.