30 noviembre, 2006

TchÊ LoCo VéiO!

Olha os mindingo lembendo os imbigo em cima das tauba!!!

28 noviembre, 2006

A vó do cu é a maionese - parte 2

- Ai, odeio essa frase. Coisa sem sentido.

Tá, mas e a tua vida, tem?

26 noviembre, 2006

Brain Storm

A canela
da cadela
é menos grossa
não-roliça
mas é mais mulher
.
Quem castrou Alves?
Machado de Assis!
.
Tua perna é mais grossa que a minha,
mas a minha é uma coxinha de galinha
.
De perto, de perto
todo amendoim ao revés
é como uma bela sereia

[Pepe Martini y Cacá Iarto]

Do Português Arcaico

Senhoreles, suponhetemos
que repentelhos
que vaginemos
que o mundo se escabaçasse:
que seririca de nós?
- Nádegas, nádegas, nádegas!
Que pênis.
[Cacá Iarto, o alegretense soteropolitano]

24 noviembre, 2006

No meu peito se esconde uma...

23 noviembre, 2006

Cotidiano

Tchê, tu sabes o que é sair no meio da aula, ficar umas duas horas tomando cerveja no bar perto da faculdade, sentido apenas aquele vento, conversando com aquelas pessoas, vendo aquelas gurias passando pela calçada? Sabes o que é, depois de tudo isso, descer do ônibus, as luzes do bairro apagadas, caminhar beeem borracho até a tua casa, chegar lá e ver teus tios mais queridos conversando e bebendo com a tua mãe? Sabes o que é isso? É vida, porra!

22 noviembre, 2006

Cirurgia de Risco

- Tenho de fazer uma cirurgia de remoção de tumor no bico de um ornitorrinco. Alguém me dá uma dica de como eu faço pra eu não matar o bichino?

- Basta realizares uma incisão em Y de Curvoisier-Bells no quadrante postero-inferior do processo acuminoso sublingual e extirpar a lesão por eletrocautério. É um procedimento simples, e se realizado nas condições adequadas de assepsia, a taxa de sobrevivência é superior a 97,3% (Curvoisier et al, 1967). Vós, ornitorrinólogos, sois a esperança.

[Gênesis, capítulo 8, versículo 246]

21 noviembre, 2006

Já era hora!

E não é que se acabou a minha fase sentimentalmente monogâmica... sou de novo uma puta véia.

19 noviembre, 2006

Che Diós del Cielo

Casa de Cultura, Jardim Lutzemberger, quinto andar. Enquanto escrevo, sentindo esse vento que acaricia minha cara e sob um céu absurdamente nublado que torna a cidade escura a ponto de os postes se acenderem no meio da manhã, vejo uma excursão escolar se aproximando...


Não, Felipe, tu não é poeta! Pára com isso, animal!

18 noviembre, 2006

À Esquerda!

- Cando será a terra para os seus fillos?

"Si algunos parlamentarios no querían modificar la ley INRA (Instituto Nacional de Reforma Agraria, vigente desde 1996), el pueblo se va a levantar para modificar, hacer modificar a la fuerza"

"Yo creo en la fuerza del pueblo, porque la fuerza del pueblo es la fuerza motriz que hace historia"

"Nunca ha habido consensos (en el Congreso en años pasados, con la Derecha, Podemos). El pueblo ha votado para el cambio y el cambio es acabar con el latifundio. (...) Las tierras improductivas tienen que ser expropiadas legalmente"

Evo Morales Ayma.

13 noviembre, 2006

Rio Grande do Sul

O Rio Grande é essa praia reta e feia, esse pedaço de terra meio bruto no sul do mundo. O Rio Grande é uma milonga silvada pelo vento, como diria Don Borges. O Rio Grande é esse arrabalde negro, é uma serra meio italiana, um vale germânico, um litoral com certo toque açoriano. É mouro, castelhano, português, charrua, kaigang, minuano e guarani. O Rio Grande do Sul também é esse lago que parece mar. É essa cidade que teima em ser charmosa apesar de tão mal-tratada...

O Rio Grande é o cheiro da graxa pingando na brasa, é um dia de inverno n'alguma estância da fronteira. É esse prado já meio vazio, o latifúndio e o sem-terra. O Rio Grande é essa gente, esses escritores, esses músicos, essa Feira. O Rio Grande é a arquitetura dessa cidade, e também o soberbo Rio Uruguai. O Rio Grande é 250 anos de guerra de fronteira. É as barrancas de Uruguaiana e São Borja e os obeliscos da línea de Livramento. É esse pampa, esse pampa...

Este é o lugar em que nasci e em que nasceria de novo se me fosse concedido o direito à escolha.

Somos todos Oaxaca!


Aperta na fotenha para vê-la! Haz click en la foto para mirarla!

11 noviembre, 2006

A la madre oriental

"En vez de asociarla, a la sangre, con la derramada por los secuestrados, torturados, asesinados y desaparecidos que sería lo que correspondería a un tipo que dice ser casi o anarco total, no, tenés que sacar sangre con un beso y creo que esa es la frase que te define."
.
La sangre del beso es la misma sangre de las zarzamoras y de los cuerpos tirados desde los vergonzosos helicópteros al Río de la Plata. La sangre del beso es la misma que curre en nuestras venas abiertas latinoamericanas. Sólo tenemos una vida, una sangre. Con ella se hace todo. La poesía y la guerrilla andan juntas, son lo mismo. Sólo tenemos una vida. Una.

Dá-dá-dá-dá-dá-a la pucha!

Manuel dixo que facía demasiado frío para o seu gosto e que os aires xelados do Atlántico Norte xa non lle caian ben. Afinal, era agora só máis un vello. Deses que xa loitaron moito na vida e que non lles toca moita cousa máis senán esperar a morte e acordarse dos amigos mortos.
Seus pensamentos o levavan ao outro lado do oceano, nas quentes areias mestizas de Cuba, donde pasara seus mellores días. Agora só resta ele alí, co unha saudadeciña absurda apretandolle o peito.

De repente grita co todas as forzas de sua alma:

- Filla da puta, roubasche meu chinelo!

09 noviembre, 2006

Já te disseram isso? Ai, ai...

"Me lembrei que gostoso era você me abraçar pelas costas. O corpo bem juntinho ao meu. E, abrindo passagem na grande cabeleira, o beijinho na nuca. A pressa nenhuma. A mão no seio no seio no seio. De olho fechado para sentir melhor o amasso do corpo, o beijo na nuca.
E o beijo na boca. Choradinho. O toque da língua. A língua na língua, saboreando. A língua no dente. O dente no lábio. O gosto de sangue no beijo."

08 noviembre, 2006

Jopará

Ko'ãva ha'e ñe'joapy oñembohasáva ñe'e ñe'eha rupi, térã ojejapónte oñeñe'nguévo:

- Mbtaé ÿrajji upitèera cupaí?
- Chepate icae maná espejo, sí espejoruitë.
- Tuja ha tujúgui tuicha hija de puta sovatevã.
- Che amboaku y, ha ambue okay'u... Bu ceta tevaroè pajé nenita!!!

Pero cupateà bochuti, bochuti-tevã. Mbororé cavaetà pÿjhare-pe amabi mangoré. Quedóse pita aquél idiota, ñamanónte hi'árape. Cuña cetà perdió más rajaÿ.

03 noviembre, 2006

Deseo

Quiero un pecho fuerte como acero
para enfrentar mis peores enemigos
y las más arrebatadoras pasiones,
como estas.

¿Dónde podré encontrar
lo más duro mineral para hacerlo?
Tal vez el camino me lleve rumbo
a la plata de una Potosí olvidada
o a las imponentes montañas
del cobre chileno.
Montañas de Pablo, Victor y Violeta.

¿Cómo haré para que ese
emarañado de muslos, huesos y sangre
pueda mirar la felicidad sin nostalgía
y la muerte con desdén?

...Que ese pecho del porvenir
sepa, antes de todo,
la inexorabilidad de los amores
y de las peleas,
y que logre expulsar, sin demora,
la tristeza y el dolor sin (más) porqué.

01 noviembre, 2006

Parole

Perche non sono parlando di questa vita loca
Nè di lavori, studii, amori...
Nè di una ragazza che ha acchiapado un cuore...
Sono parlando del che parla per tutto questo:
La poesia!
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